Eu sou o que sou
Eu sei o que sou
Antes de o ser, já o era
Pelas ideias, pelos actos
Pelas razões, pelos factos
Por criar e não fazer
Estar cego e no entanto ver
A grandeza do que é pequeno
A pequenez do que é grande
Nasce-se pequeno, morre-se grande
Pelo meio a estupidez se expande
De baixo para cima
Da direita para esquerda
Como um livro que se abre
Sem conter uma única letra
Devoradas pelos meus olhos
Por os outros também
Os intelectuais que usam óculos
Para pensarmos que vêem bem
Ao lerem os sonhos dos que sonham
Tornando-os assim mais pequenos
Sem qualquer tipo de grandeza
Grande adversidade, pequena certeza
Porque assim não o sou
E talvez não o seja....
Na vida de um Eduardo.
Palavras guardadas
domingo, agosto 22, 2004
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1 comentário:
todo aquele q é mesquinho tende a tornar outros pequenos para se sentir verdadeiro... no entanto a verdade sem estar escondida está sp onde ninguém a procura...
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